Por: Anbeas
Fortaleza-CE
Lar Nossa Senhora de Fátima realiza oficina junina e fortalece valores e sentimentos positivos para enfrentar os desafios atuais
Solidariedade e festa junina estão no sangue dos nordestinos. No Lar Nossa Senhora de Fátima, foi montada uma oficina que une a alegria das festas dos santos de junho e também o lado humano, religioso e acolhedor do nosso povo. E a oficina “Reacendendo a chama da Esperança” foi realizada em clima festivo buscando estratégias para auxiliar os acompanhantes e pacientes a superarem os momentos difíceis e potencializar a capacidade de conviverem melhor com as enfermidades, as perdas, os medos, as inseguranças e as dores causadas pelo tratamento médico e pela pandemia.
Durante a realização da oficina, que foi conduzida pela Assistente Social da Instituição, Islândia Costa, os participantes refletiram sobre a esperança nesse tempo de restrições, rememoraram as experiências vividas ao longo dos últimos meses e relembraram os valores de amor ao próximo.
Ao som de músicas juninas, e com todas medidas de restrição, foram confeccionados cartões com mensagens de otimismo, de esperança, amor, perseverança, para compor um mural com o tema da oficina. “Aliando o clima das festividades às datas comemorativas dos santos juninos, e que infelizmente nós não podemos comemorar da forma como nós queríamos devido a pandemia, a oficina foi pensada para fazer com que os usuários do LNSF pudessem refletir e transmitir para os demais, mensagens de perseverança, amor e gratidão, e assim fortalecer a chama da Esperança neste tempo de tantos desafios”, afirmou Islândia Costa, Assistente Social do Lar.
A Senhora Antônia dos Santos, que é teresinense e usuária em tratamento de pós transplante de rins, afirmou que participar da oficina foi uma renovação do desejo de não desistir jamais. “Eu passei sete anos com doença renal, fazendo hemodiálise e eu nunca deixei de ter fé. Eu sempre soube que eu iria conseguir. Eu tinha muita fé em Deus, Ele me preparou. E quando eu menos esperei me chamaram do hospital pra eu transplantar. São cinco meses com o novo rim e tive o privilégio de ser acolhida aqui no Lar Nossa Senhora de Fátima. Aqui a gente recebe principalmente amor, nós amamos e somos amados. Por isso eu só posso acreditar e nunca desistir, isso é esperança”, concluiu Dona Antônia.
Ao final da oficina, os participantes construíram, com muita alegria e descontração, um mural com as mensagens que foram produzidas. Confirmando a fé em Deus e agradecendo o dom da vida, a Maura Chaves, paraense usuária do LNSF concluiu: “A gente não tem que perder a esperança”.