A Jornada desse ano teve como tema: “Jovem e a Gratidão” e fez uma viagem no tempo, relembrando a trajetória desses 25 anos

 

O sentimento é um só: agradecimento. Ninguém que tenha participado da Jornada da Juventude sai igual após os três dias de imersão. A história de cada um é diferente, os aprendizados são distintos, as vivências são únicas, mas em comum a certeza do engrandecimento espiritual de cada participante.

 

A Jornada da Juventude é um mergulho no próprio eu, é um resgate dos sonhos, das esperanças, é um aprofundamento nas autênticas expectativas de felicidade.

 

Logo na abertura, o narrador comparou a expectativa daquele momento com a espera da chegada de um bebê. “A Jornada é um sonho de Deus plantado no coração humano, que como boa semente lançada em terra fecunda, no tempo certo germinou e despontou”. Nesses 25 anos, a Jornada vem cumprindo muito bem esse papel de atrair para Deus os corações jovens, sedentos de alegria e amizade verdadeira.

 

A XXV Jornada da Juventude Saviniada aconteceu nos dias 25, 26 e 27 de novembro no Centro de Formação Memorare. Após um tempo acontecendo de forma presencial e remota por conta da pandemia, o encontro pareceu ser ainda mais especial. “Cada Jornada é uma emoção nova. Ela é renovação. E esse ano é ainda mais especial após esse período não podendo estar aqui. Nós vivenciamos um tempo de forma virtual e por isso não paro de me emocionar. Mesmo sendo minha 17° Jornada, eu continuo com a mesma expectativa. Esse momento é a vivência do céu aqui na terra”, disse Jonathan Araújo, o participante com maior tempo de Jornada.

 

A Jornada é também um retorno no tempo e nos sonhos. O Robert Chaves Ximenses participou novamente após onze anos. “Eu tinha 14 anos quando vim pra Jornada a primeira vez. Hoje, voltando 11 anos depois, eu tenho outra visão. Meu entendimento está sendo bem diferente, muito maior. Minha consciência da graça de Deus na vida das pessoas é mais clara”, afirmou Robert

 

Este ano a Jornada teve como tema “Jovem e a Gratidão”. A Diretora-Presidente da ANBEAS, Irmã Amparo Machado, fez um discurso muito tocante. Lembrando o Papa Francisco, ela reforçou a importância de sermos gratos e termos esperança. “Quando você parou para agradecer a Deus? Em qual circunstância você agradeceu? Pois como nos lembra nosso Papa, fomos pensados antes que aprendêssemos a pensar. Fomos amados antes que aprendêssemos a amar. Quantas vezes negamos um obrigado, um obrigada às pessoas que estão ao nosso lado e nos ajudam a crescer, a amadurecer, a viver melhor? É preciso olhar a vida como um presente para fazer o agradecimento o motivo de nossa vivência diária”, concluiu Irmã Amparo.

 

E esse agradecimento ao qual Irmã Amparo se refere era visível no olhar de cada jovem. Durante as oficinas, as adorações, o festival de música, em cada atividade da Jornada eles participaram ativamente e agradeciam pela oportunidade daquele momento. Maria Clara Vasconcelos, de 17 anos, esteve este ano pela segunda vez na Jornada e estava emocionada. “É indescritível, só vivendo para entender esse momento. É muito aprendizado.”

 

O jovem Ryan Paulo participou da Jornada pela primeira vez e ficou encantado com tudo. ”Desde que cheguei aqui eu não paro de viver experiências incríveis. A Vigília, o filme, o momento com o padre Enéas, a cada hora a gente se surpreende. E a organização de tudo é impressionante”, disse o jovem já planejando voltar no próximo ano.

 

No domingo, último dia de Jornada, o clima já era de saudosismo. Após a oficina de espiritualidade foi o momento da Missa, celebrada pelo Padre José Enéas. Foi um momento de reflexão sobre os três dias de Jornada, mas também de agradecimento e reflexão. O Padre, de uma forma bem leve e descontraída, levou esperança e otimismo a todos. “Não percam tempo com coisas pequenas e que passam. Vocês têm potencial para coisas grandes. Alcancem o que vocês sonham, mas sem esquecer de levar Jesus. Se abracem com o que planejam alcançar, mas Jesus não pode ser secundário, ele deve andar junto com você.”, disse o padre.

 

Após a missa e o almoço, os jovens retornaram para suas cidades cheios de energia, sonhos, esperança e ricos do espírito de Deus.

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